segunda-feira, 28 de novembro de 2011

quais as drogas mais consumidas.

Quais as drogas mais consumidas?

As pesquisas brasileiras mostram que as drogas legais, como o álcool e o tabaco, são as mais consumidas. Um levantamento realizado em 107 cidades brasileiras, em 2001, pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pelo Centro Brasileiro de informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) avaliou o uso na vida e dependência de álcool e drogas em 47.045.907 habitantes.

O uso de álcool na vida ficou em primeiro lugar e foi encontrado em 68,7% da população, dos quais 11,2 % são dependentes desta substância. Este uso é bastante difundido na nossa sociedade e incentivado pelos meios de comunicação e até pelas famílias, como um hábito social aceito e que faz parte das festas e comemorações. O álcool é, entretanto, a droga que maiores danos traz à sociedade, tanto pelo fato de cerca de 10% da população mundial ser dependente dele, como pelo número de acidentes e de violência ocasionados em decorrência de seus efeitos.

O tabaco aparece como a segunda droga mais consumida. O uso na vida desta substância foi encontrado em 41,1% pela população brasileira, sendo que 9% já é dependente desta substância. Seu uso inicial também é precoce. A pesquisa revela que cerca de 15,7% adolescentes entre 12 e 17 anos já experimentou cigarro, ao menos uma vez, e que 2,2% já são dependentes da mesma.

A droga que aparece em terceiro lugar entre as mais consumidas pela população pesquisada é a maconha cujo uso, pelo menos uma vez na vida, foi relatado por 6,9% pessoas o que corresponde a mais de três milhões de pessoas nas cidades em que foi feita a pesquisa.

A pesquisa revelou também dados significativos quanto ao uso indevido, sem receita e acompanhamento médico, de medicamentos para dormir, calmantes e xaropes: 3,3% da população brasileira já usou benzodiazepinicos e 2,0% xaropes.

Por outro lado, a dependência destes medicamentos ocupa o terceiro lugar com 1,1% da população.

Os solventes (ou inalantes), que incluem substâncias ilegais, como o lança-perfume e algumas outras substâncias vendidas para outras finalidades, como esmalte, cola de sapateiro, fluidos, tintas, etc, ocupam o quarto lugar para o uso na vida. Esta classe de substância foi utilizada por 5,8% dos brasileiros pelo menos uma vez na vida. A pesquisa revelou que 2,3% da população já fez uso de cocaína e 0,4% de crack ocupando o quarto e o décimo primeiro lugar das drogas mais consumidas pelos brasileiros. 

As drogas mais usadas e seus efeitos!

As drogas mais usadas e seus efeitos!



Algumas das drogas mais usadas e destruidoras.
As drogas sempre foram usadas pelas pessoas, desde o início da humanidade. Moralismos e puritanismos à parte, elas continuarão sendo usadas por muito tempo. Não é que devamos por isso estimular o seu uso, mas tendo isto em mente e abandonando totalmente a hipocrisia pseudo-cristã, devemos informar às pessoas sobre todas as consequências que as drogas trazem para o organismo, para que possam evitar suas armadilhas e tentar lidar do melhor modo com isto. A educação é o melhor remédio. Basicamente, quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. Mas à medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha. Por isso, acaba aumentando a dose. Fazendo isso, a tolerância cresce e torna-se necessária uma quantidade ainda maior para obter o mesmo efeito. A dependência vai assim se agravando continuamente. Como o psicotrópico imita a ação dos neurotransmissores, o cérebro deixa de produzi-los. A droga se integra ao funcionamento normal do órgão. E quando falta o “impostor” químico, o sistema nervoso fica abalado. É a síndrome da abstinência. Os neurotransmissores são substâncias químicas capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico, o neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios, permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo que o cérebro fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas neuroquímicas no cérebro. Não é sem razão que muitos especialistas em drogas chamam esse estado de "prazer espúrio". Os especialistas costumam dividir as drogas em dois tipos: leves e pesadas. Drogas leves são as que causam "dependência psíquica", que significa o desejo irrefreável de consumir a droga. Drogas pesadas são aquelas que além da dependência psíquica causam também a física, ou seja, a sua falta acarreta uma síndrome de abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão dolorosos, que o viciado procura desesperadamente pela droga a fim de aliviar a ânsia de consumo. Por essa razão, fumo e álcool podem ser considerados como drogas pesadas, apesar de serem socialmente aceitas.
MACONHA - A maconha, derivada na planta Cannabis sativa, é originária da Índia. O imperador chinês Shen Nung reconheceu as propriedades alucinógenas da Cannabis quando a recomendou como medicamento. Dois dos primeiros nomes em chinês da maconha – “libertados do pecado” e “fornecedor de encantos” – já denotavam a potencialidade dos seus efeitos inebriantes. Com a disseminação do conhecimento de que o uso da maconha levava o usuário a “ver espíritos”, os chineses passaram a usar Cannabis para – como afirmavam – “desfrutar a vida.” A oeste da China, as tribos bárbaras da Ásia foram as responsáveis pela popularização da maconha como droga recreativa. É obtida de folhas e flores secas do cânhamo indiano, e apresenta cerca de 60 substâncias psicotrópicas solúveis na corrente sangüínea, que ficam no corpo do usuário por cerca de 7 dias, sendo a substância mais importante delas o delta-9-tetrahidrocanabinol (D-9-THC), conhecido como THC. Foi o israelense Raphael Mechoulan que identificou, em 1964, essa principal substância ativa da droga. Uma maconha "normal" tem um teor de cerca de 8% de THC. Existem mais de 400 outras substâncias químicas na planta, das quais muitas não se conhece ainda os efeitos. A maconha é a segunda droga mais consumida entre os jovens nas principais cidades do Brasil, perdendo apenas para o álcool. Essa pesquisa não considerou o cigarro nem o café como drogas psicoativas. Há algum tempo surgiu uma nova variedade de maconha, chamada "skunk" ou "supermaconha". O skunk é produzido em laboratório com variedades de cânhamo cultivados no Egito, Afeganistão e Marrocos, apresentando um teor de THC de até 33%. Seus efeitos são dez vezes mais potentes que os da maconha comum. No Brasil, o consumo do skunk está crescendo. O efeito da maconha é percebido em aproximadamente 5 minutos depois de começada a ser fumada, durando por duas a quatro horas aproximadamente. O efeito da maconha aumenta a sensibilidade aos estímulos externos melhorando a apreciação da música e da arte. O principal efeito relatado é a tranquilização e a redução da capacidade de concentração. Em vários países se constatou considerável aumento de registros de acidentes de automóveis, motos, trens e até caminhões envolvendo motoristas consumidores de maconha. Em níveis muito altos pode provocar alucinações ou delírios com reações comportamentais indevidas como agitação e agressividade. O uso prolongado leva a um comportamento caracterizado pela não persistência numa atividade que requeira atenção constante (Síndrome Amotivacional). Já se catalogou cerca de 50 efeitos relacionados ao consumo da maconha. Alguns deles: tremor corporal, vertigem, náuseas, vômitos, taquicardia, excitação psíquica, diarréia, alterações sensoriais, lentidão de raciocínio, oscilação involuntária dos olhos, zumbidos, desorientação, medo de morrer, depressão, alucinações, amnésia temporária, pânico, idéias paranóides…
O haxixe também é obtido a partir do cânhamo, com a diferença de que utiliza a resina que cobre as flores e as folhas da parte superior da planta. É um extrato, e portanto muito mais potente que a maconha comum. O haxixe é muito consumido no Oriente, sendo que um dos principais produtores é o Líbano, onde o cultivo domina as atividades agrícolas do norte do país.COCAÍNA - A cocaína é uma das substâncias extraídas das folhas da coca, o arbusto Erytroxylon coca, originário da região andina. Em 1862 o químico Albert Niemann conseguiu produzir em laboratório, a partir da coca, um pó branco – o cloridrato de cocaína, cuja fórmula química é 2-beta-carbometoxi-3betabenzoxitropano. A partir de 1880 a cocaína passou a ser empregada como anestésico local em cirurgias do nariz e da garganta, e depois como analgésico. Empregava-se também para combater vômitos e enjôos, através de poções. Nas últimas duas décadas do século 19, medicamentos patenteados contendo cocaína inundavam o mercado. Desde tônicos, ungüentos, supositórios, pastilhas expectorantes e até vinho com cocaína. No início do século a cocaína ainda podia ser comprada livremente, era um medicamento como outro qualquer. Era inclusive utilizado na fórmula original da Coca Cola, eis o porquê deste nome... Freud era um usuário regular. Só foi proibida tempos depois, quando os casos de morte pelo seu abuso começaram a assustar... Como vício, a cocaína é consumida na forma de cloridrato, sendo absorvida por via oral ou nasal. Chegando à corrente sangüínea a droga começa a atuar em três neurotransmissores cerebrais: a serotonina, a norepinefrina e, principalmente, a dopamina. Esses neurotransmissores é que permitem que um neurônio (célula nervosa) mande uma mensagem a outro, já que eles não se tocam. Num processo normal, a dopamina leva a mensagem de um neurônio a outro e depois é reabsorvida pela célula de origem. A cocaína impede essa reabsorção, obrigando a dopamina a continuar estimulando as células nervosas, gerando uma alta estimulação neurológica que leva o nome de "euforia cocaínica", com a conseqüente exaustão das reservas de neurotransmissores (Guardadas as devidas proporções, o processo é idêntico ao causado pelos antidepressivos tricíclicos. A cocaína também potencializa os efeitos dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina). O corpo leva de 15 minutos a uma hora para metabolizar a droga. A cocaína não apenas impede a reabsorção do neurotransmissor, mas também destrói ou queima os receptores pós-sinápticos. Essa curta sensação artificial de prazer, forçada pelo excesso de dopamina no cérebro, é suficiente para escravizar centenas de milhares de pessoas. O usuário pode apresentar sintomas psicóticos: irritabilidade e inquietação constantes, alucinações visuais aterradoras, desconfiança de tudo e de todos, delírios, crises de medo. No geral, há pelo menos 47 sintomas ou sinais catalogados decorrentes da intoxicação por cocaína em suas várias fases… Um dos efeitos psicológicos adversos mais comuns é a depressão crônica que se segue à euforia inicial. Outros pesquisadores catalogam ainda os seguintes sintomas ou sinais que a cocaína provoca: ansiedade, irritabilidade, violência, apatia, preguiça e letargia, comportamento compulsivo, problemas de concentração, confusão mental, problemas de memória, tremores (associados tanto com o uso quanto como o afastamento da droga), desinteresse nos relacionamentos com a família e com os amigos, extrema agitação, ataques de pânico, negligência pessoal, desconfiança de amigos, familiares, cônjuges e colegas de trabalho, estado psicótico semelhante à esquizofrenia paranóide, com delírios e alucinações. A cocaína também causa nos usuários a diminuição da fadiga, da fome e da sensibilidade à dor. Grandes doses podem causar parada do coração e morte. Eventualmente provoca febre (devido à problemas respiratórios na inalação). É causa de infecções bacterianas do nariz e da garganta, boca seca, tosse, convulsões, tonturas, enxaquecas com diferentes graus de severidade, náusea, dores abdominais, insônia, hipertensão, hemorragia cerebral (quando a hipertensão rompe os vasos do cérebro), arritmia cardíaca, coagulações e infecções cardíacas. A longo prazo os efeitos são a dependência e lesões cerebrais. Há um adelgaçamento do córtex cerebral, devido provavelmente a uma isquemia microscópica nessa zona. As mucosas nasais ficam corroídas. A droga provoca perda de peso e alterações hormonais, 14% dos consumidores têm pelo menos uma crise convulsiva, independentemente da dose tomada. De acordo com um estudo, o usuário de cocaína passa por quatro fases distintas no consumo da droga; isso, naturalmente, se não morrer antes de "overdose": 1ª fase – Euforia cocaínica: excitação, hipersexualidade, inapetência, hipervigilância, instabilidade emocional, insônia; 2ª fase – Disforia cocaínica: angústia atroz, inapetência, insônia, indiferença sexual, apatia, tristeza, melancolia, agressividade; 3ª fase – Alucinose cocaínica: alucinações (visuais, auditivas, táteis, olfativas), excitação psicomotora, indiferença sexual; 4ª fase – Psicose cocaínica: ilusões paranóides, mania de perseguição, insônia, depressão, tentativas de suicídio e homicídio, alucinações (auditivas e olfativas), hipervigilância. Os sintomas da 4ª fase são comuns entre usuários de grandes doses de cocaína, e mais ainda naqueles que fazem uso da associação álcool-cocaína. O dependente faz associação com outras drogas, como o álcool e tranqüilizantes, para contrapor efeitos excessivamente estimulantes da cocaína. Nos Estados Unidos e Europa é comum a combinação com opiáceos; os viciados "sobem" com a cocaína e "baixam" com a heroína, prática essa denominada de speed boinling. A overdose geralmente ocorre na fase inicial estimulatória de toxidade, (ataques, hipertensão e taquicardia) ou na fase posterior de depressão, culminando em extrema depressão respiratória e coma. Com a disseminação do uso endovenoso, existem riscos de coagulação do sangue com danos às veias, inflamação do fígado, inflamação da membrana que reveste a medula espinhal e o cérebro, alterações visuais, pupilas dilatadas, clarões de luz na visão periférica, perda do apetite, anorexia e perda de peso, padrões alternativos de prisão de ventre e diarréia, e dificuldade para urinar. A cocaína danifica o cérebro ao produzir um estreitamento dos vasos sangüíneos, que pode até ser fatal.
CRACK Em fins da década de 70 surgiu droga derivada da cocaína ainda muito mais poderosa e mortífera, e também muito mais barata: era o "crack". Sua popularização, porém, só se deu na década de 90. O crack é um derivado químico da pasta de cocaína, sendo oferecido na forma de pequenas pedras que são fumadas em cachimbos improvisados. Provoca intensa euforia e sensação de poder. A dependência é quase imediata: com cinco "pipadas" a pessoa já está viciada. Assim como a cocaína comum, o crack também atua bloqueando a reabsorção de um neurotransmissor, a copamina. Para os viciados em crack a droga passa a ser literalmente tudo em suas vidas. Muitos chegam a ficar procurando pelo chão alguma pedra perdida, seja onde for, e fazem qualquer coisa para obter dinheiro e conseguir aplacar a necessidade de consumo. Começam vendendo tudo o que é seu ou de seus parentes, depois passam a roubar e se prostituir, e por fim matam se for necessário. O viciado se degrada tão profunda e rapidamente, e de modo tão visível, que, ao contrário do que acontece com as outras drogas, ele tem plena consciência que a sua transformação é devida ao crack.




as sete drogas mais usadas

As sete drogas mais usadas




Maconha


Substância alucinógena cujo princípio ativo (THC) é obtido a partir de uma planta conhecida como Cannabis Sativa.

FORMA: cigarros feitos com as folhas e brotos, secos e picados da planta;
EFEITOS PROCURADOS: sensação de bem-estar, relaxamento, aumento da percepção das imagens e das cores;
EFEITOS COLATERIAS: boca seca, diminuição da coordenação motora, prejuízo da concentração, aumento de apetite, crises de ansiedade;
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO: variação de humor, lentidão de raciocínio;
RISCOS: maior perigo de acidentes ela diminuição da atenção, quadros agudos de ansiedade e paranóia;
USO PROLONGADO: a pessoa pode ter os movimentos mais lentos e ficar desmotivada e deprimida, com diminuição da memória. Aumenta o risco de infertilidade e de câncer de pulmão.

Cocaína 


Substância estimulante feita a partir de uma planta conhecida como coca e modificada em laboratório.

FORMA: pó que é aspirado ou injetado (dissolvido em água), pedra (crack) ou pasta (merla), que é fumada em “cachimbos”;
EFEITOS PROCURADOS: prazer, euforia, energia, diminuição do cansaço;
EFEITOS COLATERAIS: taquicardia, aumento da temperatura, crises de ansiedade;
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO: agressividade, delírios, irritação, depressão;
RISCOS: desejo de repetir o uso, com o aumento de doses para se chegar a efeitos ainda mais intensos. Risco de overdose e, conseqüentemente, convulsão e parada cardíaca;
USO PROLONGADO: dependência, agressividade, problemas cardíacos, alteração do sistema nervoso, sangramento nasal.

Anfetaminas


Drogas sintéticas, estimulantes do sistema nervoso, remédios (por exemplo, para emagrecimento) que passaram a ser usados de modo inadequado.

FORMA: comprimidos;
EFEITOS PROCURADOS: redução de sono e apetite, aceleração do raciocínio e euforia;
EFEITOS COLATERAIS: aceleração de batimentos cardíacos, irritação, ansiedade, insônia, impulsividade;
ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO: depressão;
RISCOS: convulsão, infarto;
USO PROLONGADO: risco de dependência.

LSD (ácido lisérgico)


Droga sintética, alucinógena.

FORMA: cartela em que é pingada uma gota do ácido. A cartela é colocada sob a língua;
EFEITOS PROCURADOS: aceleração do pensamento, alucinações visuais, auditivas e táteis;
EFEITOS COLATERAIS: ansiedade, quadros paranóides (viagens de horror ou “bad trips”), transpiração excessiva, aceleração;
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO: instabilidade de humor, “flashbacks”(volta das sensações experimentadas, em geral ruins, mesmo sem o consumo da droga);
RISCOS: “bad trips”, desencadeamento de quadros psicóticos ou indução de comportamentos de risco por conta da interpretação errada da realidade.

Ecstasy


Droga sintética, um derivado de anfetamina (MDMA), estimulante do sistema nervoso central, com um componente alucinógeno.

FORMA: comprimido;
EFEITOS PROCURADOS: euforia, maior energia, aumento da sensibilidade corporal e do desejo sexual;
EFEITOS COLATERAIS: boca seca, náusea, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial e hipertermia (aumento da temperatura do corpo), exaustão;
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTOS: depois dos efeitos, pode haver sensação de depressão;
RISCOS: morte por hipertermia e desidratação;
USO PROLONGADO: tóxico para o sistema nervoso central;

Quetamina (Special K)


Droga sintética, depressora do sistema nervoso central, com efeitos levemente alucinógenos. Anestésico de uso humano ou veterinário, que é utilizado de forma indevida.

FORMA: líquido ou um pó branco que pode ser aspirado ou misturado com tabaco ou maconha;
EFEITOS PROCURADOS: euforia, alucinações;
EFEITOS COLATERAIS: náusea, vômitos, sedação leve, perda de coordenação motora;
ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO: pensamentos fantasiosos, com caráter de sonho, alterações do humor, depressão, ansiedade, paranóia, “flashbacks”;
RISCOS: convulsão e morte. Sedação pode expor a riscos;
USO PROLONGADO: risco de dependência, prejuízo de memória.

GHB (Gamahidroxibutirato)


Droga sintética, depressora do sistema nervoso central, também chamada de ecstasy líquido.

FORMA: líquido ou um sal, normalmente diluído em água, com efeitos semelhantes aos do álcool;
EFEITOS PROCURADOS: euforia, sensação de energia, desinibição;
EFEITOS COLATERAIS: tontura, descoordenação motora, náusea e redução do nível de consciência;
RISCOS: intoxicações intensas, com risco de coma. Dosagens mais elevadas podem ser fatais. Combinação com álcool é extremamente perigosa. Seu uso tem sido descrito em casos de violência sexual e estupros;
USO PROLONGADO: risco de dependência.

As 10 mais famosas drogas recreacionais

As 10 mais famosas drogas recreacionais


usuária de drogas pesadas durante os anos
A discussão sobre as drogas parece não ter fim: elas têm um uso muito difundido em todo o mundo, e, muitas vezes, estão ligadas à violência e ao crime organizado. Enquanto algumas pessoas acreditam que a solução seria criar uma política de descriminalização das drogas, outros apoiam um maior controle policial na guerra contra as substâncias ilegais. Confira nesta lista as dez drogas mais populares do mundo atualmente.
Se você gostar deste artigo provavelmente ficará escandalizado com as 10 Inacreditáveis propagandas de cocaína e outras drogas.
10. SOLVENTES
drogas recreacionaisOs solventes se tornaram uma droga popular no fim dos anos 70, quando a cena punk rock começou a crescer. Disponíveis em qualquer loja de equipamentos e supermercados, solventes como cola, benzina, removedor de esmaltes e aerossóis são baratos e têm propriedades alucinógenas na sua formulação industrial.
Por serem tão fáceis de encontrar e baratos, os solventes são geralmente populares entre menores abandonados e pobres em todo o mundo. O usuário inala a cola ou outra substância dentro de um saco plástico, muitas vezes colocado sobre a cabeça – não é difícil imaginar quantas crianças já morreram no processo.
Lembro alguns anos atrás uma reportagem local aqui de Curitiba em que um ladrão invadiu uma loja de noite para roubar cola. Ele decidiu consumir um pouco do produto ali mesmo e ficou tão doido que acabou se colando no chão no processo, tendo que ser removido por bombeiros na manhã seguinte.
9. COGUMELOS ALUCINÓGENOS
drogas recreacionaisPor milênios, o uso de cogumelos alucinógenos é muito comum em várias sociedades, como parte da cultura e da religião. Existem mais de 180 espécies de cogumelos com propriedade alucinógena, com os princípios ativos psilocina e a psilocibina, responsáveis pelo efeito causado no usuário, vinte minutos depois do consumo dos cogumelos, que podem ser fatais.
O efeito dos cogumelos é semelhante ao do LSD, mas tem uma duração menor. Alguns cogumelos são mais venenosos que alucinógenos, tornando o seu consumo perigoso, quando não acompanhado por alguém que entenda do assunto. No Reino Unido, colher ou manter cogumelos não é ilegal, mas prepará-los para o consumo pode mandar a pessoa pra cadeia. No Brasil, a produção e comercialização dos cogumelos é ilegal.
8. ÓPIO
drogas recreacionaisConsiderada uma das drogas mais antigas, o ópio vem sido cultivado desde a era Neolítica. A substância é retirada a partir da papoula, e as sementes da flor também são usadas como tempero – sem nenhum efeito alucinógeno.
O ópio tem um poderoso efeito narcótico e analgésico, e pode ser fumado ou comido, e também dissolvido em álcool e bebido. A papoula é nativa da Grécia e da China, mas também foi cultivada pelas populações egípcias, romana e minoana.
O láudano, como é chamado o ópio com álcool, se tornou famoso por seu uso pelos poetas do romantismo, como o britânico Lord Byron. Durante o século XIX, o láudano era legal e mais barato que o gin, e se tornou uma bebida comum entre a classe trabalhadora britânica.
7. LSD
drogas recreacionaisO LSD, nomeado pelas iniciais da sua substância em inglês, dietilamida do ácido lisérgico, é uma das substâncias alucinógenas mais poderosas. A substância foi descoberta em 1938 por Albert Hoffman, um químico suíço que procurava por uma cura para o resfriado. Uma gora do produto caiu acidentamente em sua mão e ele começou a ter alucinações quando voltava para casa, em sua bicicleta. O LSD se tornou famoso com o seu uso popularizado por celebridades, como os Beatles e os escritores Hunter Thompson e Timothy Leary.
A droga aumenta a sensação visual e sonora do usuário, e sensações físicas e psicológicas são alteradas. Estímulos visuais podem causar efeitos muito fortes no usuário, podendo levar à paranóia, confusão ou pânico – embora muitos usuários não experimentem nenhuma dessas sensações.
6. BARBITÚRICOS
drogas recreacionaisAtualização: O Dr. Luiz explicou que “Diazepam (o valium da foto) não é um barbitúrico, mas sim um benzodiazepínico. Fenobarbital é um barbiturico, um dos ultimos ainda em uso.”
Os barbitúricos são usados desde o século XIX, e são as primeiras drogas legalizadas desta lista. Derivados do ácido barbitúrico, são utilizados em tratamentos psiquiátricos para sedar pacientes. Eles têm efeitos hipnóticos e ansiolíticos, dão ao usuário a sensação de relaxamento físico e psicológico, e criam um alto nível de dependência.
O famoso remédio Valium participa desta categoria de droga, que tem efeitos tão terríveis que afirma-se que a desintoxicação destes medicamentos é pior que a de opiáceos.
5. ANFETAMINAS
drogas recreacionaisAs anfetaminas são drogas que estimulam os níveis de dopamina e serotonina no cérebro – substâncias ligadas ao bem-estar, que criam efeitos de euforia e diminuem o cansaço físico. Elas têm uso médico como moderadores de apetite e no tratamento de hiperatividade em adultos. As anfetaminas ficaram famosas durante a década de 70, e voltaram a ser utilizadas em grande escala na década de 90, durante o crescimento da cultura da música eletrônica.
Curiosamente, a droga foi utilizada pelo exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial: Hitler recebia diariamente uma injeção de anfetaminas e vitaminas.
4. ECSTASY
drogas recreacionaisO ecstasy era inicialmente utilizado como medicamento psiquiátrico. Ele produz euforia e sensação de bem-estar, diminui a ansiedade e o medo e retira a sensação de cansaço. Apesar de ser ilegal na maior parte do mundo, é uma das drogas ilícitas mais utilizadas.
Ela é usada oralmente ou cheirada, em forma de pó. Os usuários podem sofrer de desidratação e morte, além de doenças relacionadas com a droga. As indústrias clandestinas que fabricam a droga usam muitos produtos químicos e técnicas falhas, que aumentam o risco no uso da droga.
3. COCAÍNA
drogas recreacionaisA cocaína, derivada de uma planta originária da América do Sul, é utilizada em várias formas há muitos anos. Originalmente era mastigada pelos índios peruanos, que se aproveitavam das propriedades estimulantes da planta nas grandes altitudes do país. A cocaína é estimulante, acaba com o apetite e é anestésica.
Durante os primeiros vinte anos de produção da Coca Cola dizem que ela continha cocaína, mas as leis mudaram e a substância foi retirada. No século XIX, acocaína era dada a crianças e bebês como medicamento. Ela é uma droga cara, geralmente relacionada a pessoas mais ricas, mas o desenvolvimento do crack, versão modificada da cocaína, levou a droga para as ruas.
2. CRACK
drogas recreacionaisO crack é derivado da cocaína com bicarbonato de sódio ou hidróxido de sódio. A droga ‘fumável’ é barata com a pedra sendo vendida por poucos Reais nas ruas. Conhecida como sendo mais viciante que a própria cocaína ela causa euforia, confiança suprema, desejo por mais droga e paranóia.
O tempo de vida depois que alguém começa a fumar crack é, em média, de 5 anos. A droga tem forte ligação com crimes violentos perpetrados pelos viciados.
1. MACONHA
drogas recreacionaisA mais famosa de todas as drogas recreacionais,Canabis, ou simplesmente maconha, tem sido cultivada há milhares de anos. Ela é psicoativa e psicodélica, e as suas folhas e flores podem ser fumadas.
O efeito da droga é imediato, uma leve sensação eufórica, que pode ser intensificada dependendo do método de fumo ou a quantidade da dose. Ela geralmente não é debilitante, a não ser quando utilizada em excesso e pode causar confusão mental, geralmente temporária.





a droga mais consumida pelos jovens é o tabaco(cigarro)

Tabaco é droga mais consumida por jovens

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Uma pesquisa nacional revela que o cigarro (tabaco) é a droga mais consumida no País por crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos de idade. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo, 44,5% dos jovens consomem tabaco. A pesquisa foi realizada a pedido da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e ouviu 2.807 pessoas nos 27 Estados do País.
O álcool, ainda de acordo com a pesquisa, é a segunda droga mais usada (43%). Em seguida vêm os solventes (28,7%), a maconha (25,4%) e a cocaína e derivados (12,5%). A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2003.
O resultado foi apresentado nesta quarta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a abertura do Fórum Nacional sobre Drogas, no auditório do Colégio Militar de Brasília. O relatório informa também que do total de jovens entrevistados, 68,8% vivem na rua, mas dormem em casa, com a família.
Segundo a pesquisa, 50,1% desses jovens estão na rua por motivo de diversão, sensação de liberdade ou porque não têm atividades, 43,9%, porque precisam sustentar a família e 2,6% porque o adulto responsável usa álcool ou drogas.
Dos 31,2% que não moram com a família, 45% saíram de casa porque as relações familiares eram ruins e 9,8%, porque o adulto responsável usava álcool ou drogas. Dos 2.807 entrevistados, 55,8% estudam, 41,7% pararam de estudar e 2,5% nunca estudaram.
O secretário Nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchoa, informou que os dados dessa pesquisa orientarão as políticas públicas setoriais relacionadas às drogas e que o Fórum Nacional sobre Drogas marcará a materialização de diretrizes do presidente Lula, quando assumiu o governo.
"Em janeiro de 2003, o presidente Lula levou a sua primeira mensagem ao Congresso e no capítulo relacionado à redução da demanda de drogas, já definia a necessidade de integração das políticas públicas setoriais sobre drogas", ressaltou.
Uchoa lembrou ainda que representantes de sete ministérios trabalham em conjunto, sob a coordenação do Gabinete de Segurança Institucional, e ao final do Fórum apresentarão a política nacional sobre drogas realinhada.